Pastor Zezinho

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Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
Pastor , Professor e Radialista

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ações de Graça


Por que ser gratos a Deus?

As respostas a essa pergunta são mais numerosas do que as estrelas no céu. Deus nos deu vida, e preparou um mundo especial para nos agradar. Ele é a fonte das nossas necessidades diárias. Mas, o discípulo de Cristo sente gratidão por outras razões, além das bênçãos materias. Considere alguns dos motivos da gratidão do servo de Deus:

Motivos materiais/terrestres/físicos:

Deus nos dá alimentos e as necessidades da vida (Mateus 6:11,30-34;João 6:11; 1 Timóteo 4:3-4).

Somos abençoados com famílias (Rute 4:12-14; Salmo 127:3; Provérbios 31:10,29-30).

A presença e o bem-estar/segurança de pessoas queridas (Atos 28:15; Efésios 1:16; 1 Tessalonicenses 1:2).

A proteção divina e as vitórias nesta vida (Êxodo 15:1-2; Esdras 8:31).

Devemos orar e agradecer por todos os homens (1 Timóteo 2:1).

Motivos espirituais/celestes/eternos:

Deus enviou a luz para os homens na pessoa de Jesus Cristo (Lucas 1:78; 2:38).

A salvação pela graça em Jesus (Romanos 7:25; 1 Coríntios 1:4; Colossenses 1:12).

O Senhor revelou a sua palavra de maneira que a podemos entender (Lucas 10:21).

Ele nos deu a Ceia do Senhor para lembrar a morte de Jesus (Mateus 26:26-29; 1 Coríntios 11:23-27).

A fé e fidelidade de irmãos espirituais (Romanos 1:8; 6:17; 1 Tessalonicenses 2:13; 3:9; 2 Tessalonicenses 1:3; 2:13; 2 Timóteo 1:3; Filemom 4).

Temos, em Cristo, a vitória sobre a morte (1 Coríntios 15:57).

Nossos irmãos oram e se preocupam conosco (2 Coríntios 1:11; 8:16; 9:11-15).

Deus nos usa, como seus servos, para divulgar a sua palavra (2 Coríntios 2:14).

Deus Todo-Poderoso reina sobre todos (Apocalipse 4:9; 7:12; 11:7).

Temos esses e muitos outros motivos para ser gratos a Deus. Resumindo, devemos lembrar que Deus é a fonte de todas as coisas boas que recebemos (Tiago 1:17). Ele nos ama e mostra o seu amor em tudo que faz para conosco. Devemos viver constantemente agradecidos ao Senhor.

Como mostrar a nossa gratidão a Deus?
Expressemos a nossa gratidão a Deus em palavras.

Orações freqüentemente incluem palavras de gratidão. Paulo disse: "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens" (1 Timóteo 2:1). Ações de graças fazem parte da comunicação essencial do servo ao Senhor. Devemos enfatizar oração em nossas vidas, orando "sem cessar" e dando graças "em tudo" (1 Tessalonicenses 5:17-18). Como pessoas radicadas e edificadas em Cristo, vamos crescer em ações de graças (Colossenses 2:7). Percebemos em tais trechos que a oração não é meramente um ritual ou obrigação de falar certas palavras de rotina. É uma parte fundamental da vida do servo de Deus (Colossenses 4:2).

Ações de graças são um aspecto do louvor a Deus, e representam uma oferta feita a ele. No Velho Testamento, ações de graças freqüentemente são citadas em relação à adoração musical (Neemias 12:46; Salmo 69:30; 100:4; etc.). Sob o Novo Testamento, louvamos a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão em nossos corações (Colossenses 3:16; veja Efésios 5:19-20). Na antiga aliança, ações de graças são mencionadas várias vezes quando se fala das ofertas e dos sacrifícios feitos pelo povo judeu (2 Crônicas 33:16; Salmo 107:22; Jeremias 33:11). Na aliança de Cristo, mostramos a gratidão em nossos sacrifícios e ofertas (2 Coríntios 9:11-12).

Pensando dessa forma ajudará o nosso louvor. Ao invés de oferecer adoração egoísta, do estilo e da maneira que nos agrada, louvaremos ao Senhor da maneira que ele pede. Bandas de rock ou hinos acompanhados por instrumentos musicais podem agradar ao homem, mas o Senhor, na Nova Aliança, pediu louvor que vem do coração, oferecido com a voz e os lábios do adorador que serve em espírito e em verdade (leia João 4:24; 1 Coríntios 14:15; Efésios 5:19; Colossenses 3:16; Hebreus 13:15).

Quando louvamos a Deus para mostrar a nossa gratidão, vamos levantar as nossas vozes em adoração sincera. Vamos cantar louvores a Deus porque ele merece a honra. Pensemos no signficado de cada palavra que cantamos, porque queremos adorar em espírito e em verdade.

Mostremos nossa gratidão fazendo coisas para agradar a Deus.

A nossa obediência a Deus reflete a gratidão de pessoas resgatadas pelo sacrifício de Jesus. Paulo frisa bem esse fato na sua carta a Tito. Leia e pondere a mensagem de Tito 2:11 - 3:8. Este trecho destaca a necessidade da santidade nas nossas vidas: "...educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente..." (2:12). Paulo descreve os seguidores de Cristo como "um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras" (2:14). Fala sobre a obediência a Deus em termos práticos: "Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra, não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens" (3:1-2). Devemos perceber que Paulo não está ditando regras ou impondo a sua própria vontade sobre os homens. Ele descreve a conduta de pessoas realmente convertidas a Cristo, pessoas dedicadas a Deus e determinadas a fazer a vontade dele.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lei Homofobia - PLC - 122/2006


Universidade evangélica se posiciona contra a lei anti-homofobia e causa polêmica entre alunos e gays

Após polêmica na internet e entre seus alunos, a Universidade Presbiteriana Mackenzie retirou do ar, anteontem, um manifesto contra o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que pretende criminalizar a homofobia. O texto religioso, assinado pelo reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, estava no site para “servir de orientação à comunidade acadêmica”.

O artigo dizia que a Igreja Presbiteriana é contra a lei “por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia”. Segundo o texto, “tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais”.

10 provas que Deus existe - ...isto se Você entender...


1. Há a ideia do quinque viae exposta por Tomás de Aquino.

Antes de tudo destaca-se o princípio do impulsionador primário, isto é, aquela força que desencadeou o movimento que agora sustenta o mesmo. O mundo seria, essencialmente, “matéria em movimento”. Precisamos explicar a existência tanto do movimento como da causa primária. Pois não é lógico entrarmos em um regresso infinito, afirmando que um movimento foi causado por um antecedente, e este por um outro, anterior a ele, e assim indefinidamente. Precisamos finalmente chagar à declaração da origem do movimento. Em Col. 1:17 vemos que esse poder é atribuído a Cristo (o Logos), ao passo que no trecho de Atos 17:28 essa força é atribuída a Deus Pai. Estes dois trechos foram declarações do Apóstolo Paulo. Por conseguinte, esse argumento de Tomás de Aquino já existe nas Escrituras, ainda que não na forma rigorosa de um argumento, porém meramente como uma afirmação sobre a origem do movimento e como o mesmo tem prosseguimento. O movimento assume muitas formas diversas, e, segundo o conhecimento mais avançado do que dispomos, sobre a particularidade, o movimento mais elementar é aquele que se verifica no interior do átomo, e que envolve os elementos constitutivos do átomo. Existe igualmente movimentos na formação das coisas, no desenvolvimento de qualquer r coisa a que chamamos de crescimento. Tais movimentos são governados por uma inteligência qualquer, porque, de outro modo, tudo não passaria do mais absoluto caos. Os movimentos são dirigidos na direção de alvos fixos, levados a efeito com propósito definido. Somente uma inteligência elevada poderia assim ordenar e dirigir tais movimentos.


2. O argumento cosmológico.

Temos a necessidade de explicar a origem da matéria. Poderíamos encetar uma série infindável de retrocessos, supondo que há uma fileira interminável de causas, sem jamais chegarmos a uma causa primária - mas isso é simplesmente contrário à razão. Assim sendo, precisamos supor que existe uma causa, maior do que qualquer dos seus efeitos, causa essa que originou a matéria. Com base na grandiosidade da criação, podemos averiguar algo da grandiosidade da inteligência de Deus, bem como de seu extra ordinário poder. A única alternativa possível a essa posição é aquela que afirma que a matéria é eterna; essa ideia entretanto, é muito menos satisfatória do que aquela que fala de uma Causa inteligente de todas as coisas. Causa essa que é eterna, mas que produziu a criação dentro do tempo. Coisa alguma, de tudo quanto existe, pode ser declarado como sua própria causa, por quanto sempre podemos encontrar uma causa para qualquer coisa, e outra causa para essa causa, e assim por diante. Finalmente, porém, somos forçados a pôr ponto final nesse retrocesso, supondo a existência de uma causa primária. Essa é a solução mais razoável, para o problema da origem, dentre todas as soluções que têm sido apresentadas pelos homens.

Myer Pearlman nomenclatura esse argumento como sendo “Argumento da Criação”. Esse teólogo sustenta que a razão argumenta que o universo deve ter tido um princípio. Todo efeito deve ter uma causa suficiente. O universo, sendo o efeito, por conseguinte deve ter uma causa. Consideremos a extensão do universo. Nas palavras de Jorge W. Grey: “O universo, como o imaginamos, é um sistema de milhares e milhões de galáxias. Cada uma delas se compõe de milhares e milhões de estrelas. Perto da circunferência de uma dessas galáxias - a Via Láctea - existe uma estrela de tamanho médio e temperatura moderada, já amarelada pela velhice - que é o nosso Sol.” E imaginem que o Sol é milhões de vezes maior que a nossa pequena Terra! Prossegue o mesmo escritor: “O Sol está girando numa órbita vertiginosa em direção à circunferência da Via Láctea a 19.300 metros por segundo, levando consigo a Terra e todos os planetas, e ao mesmo tempo todo o sistema solar está girando num gigantesco circuito à velocidade incrível de 321 quilômetros por segundo, enquanto a própria galáxia gira, qual colossal roda gigante estelar. Fotografando-se algumas seções dos céus, é possível fazer a contagem das estrelas. No observatório de Harvard College eu vi uma fotografia que inclui as imagens de mais de 200 Vias Lácteas todas registradas numa chapa fotográfica de 35 x 42 cm. Calcula-se que o número de galáxias de que se compõe o universo é da ordem de 500 milhões de milhões.”

Consideremos nosso pequeno planeta e nele as várias formas de vida existentes, as quais revelam inteligência e desígnio divinos. Naturalmente surge a questão: “Como se originou tudo isso?” A pergunta é natural, pois as nossas mentes são constituídas de tal forma que esperam que todo efeito tenha uma causa. Logo, concluímos que o universo deve ter tido uma Primeira Causa, ou um Criador. “No princípio - Deus” (Gên. 1:1).

Dum modo singelo este argumento é exposto no seguinte incidente: Disse um jovem céptico a uma idosa senhora: “Outrora eu cria em Deus, mas agora, desde que estudei filosofia e matemática, estou convencido de que Deus não é mais do que uma palavra oca”. Disse a senhora “Bem, é verdade que eu não aprendi essas coisas, mas desde que você já aprendeu, pode me dizer donde veio este ovo?” “Naturalmente duma galinha”, foi a resposta. “E donde veio a galinha?” “Naturalmente dum ovo”. Então, indagou a senhora: “Permita-me perguntar: qual existiu primeiro, a galinha ou o ovo?” “A galinha, por certo”, respondeu o jovem. “Oh, então, a galinha existia antes o ovo? Oh, não, devia dizer que o ovo existia primeiro. Então, eu suponho que você quer dizer que o ovo existia antes da galinha”. O moço vacilou: “Bem, a senhora vê, isto é, naturalmente, bem, a galinha existiu primeiro”. “Muito bem” — disse ela — , “quem criou a primeira galinha de que vieram todos os sucessivos ovos e galinhas?” “Que é que a senhora quer dizer com tudo isto?” — perguntou ele. “Simplesmente isto” — replicou ela: — “Digo que aquele que criou o primeiro ovo ou a primeira galinha é aquele que criou o mundo. Você nem pode explicar, sem Deus, a existência dum ovo ou duma galinha, e ainda quer que eu creia que você pode explicar, sem Deus, a existência do mundo inteiro!”


3. O argumento alicerçado da contingência ou da possibilidade.

Esse argumento tem por fundamento a verdade empírica que mostra que tudo quanto conhecemos, através de nossa experiência, é “contingente”. Em outras palavras, depende de alguma outra coisa para explicar a sua existência. Isso subentende que a menos que exista alguma coisa “necessária”, que “não possa deixar de existir”, todas as coisas, finalmente cessariam de existir, porquanto dependem ou são contingentes dessa coisa necessária. Uma vez mais poderíamos iniciar um retrocesso infinito, supondo que todas as coisas realmente dependem de alguma coisa, sem jamais chegarmos a um “ser necessário”, independente, que não depende do que quer que seja para sua existência. Porém, essa ideia é muito menos razoável do que supormos que ao longo do caminho de retrocesso, em algum lugar, se encontra aquela vida necessária, que não depende de qualquer outra coisa para a sua existência , mas antes, é sua própria causadora e existe independentemente de tudo o mais. A esse ser independente é que denominamos “Deus”. O evangelho de João encerra esse conceito em trechos como João 5:25,26 e 6: 57, onde se lê que esse tipo de vida independe, imortal e necessária foi conferida ao Filho de Deus (através das ressurreição), pelo poder de Deus Pai, e então, por intermédio do Filho, a todos quantos nele crêem. Esse é um dos conceitos mais elevados da religião, revelada ou não. O homem, através da doação, vem participar da “vida independente” de Deus, e assim virá a participar do mesmo tipo de imortalidade que Deus Pai possui. Essa é a autêntica vida eterna.


4. Argumento axiológico

Em outras palavras, há uma forma ou graus de perfeição? Sempre que examinamos a bondade, a justiça, a beleza, a nobreza, ou qualquer outra das qualidades morais, observamos neste mundo muitos graus de perfeição. Ora, a própria ideia de “grau” subentende a necessidade de um grau máximo, ou seja, da perfeição – um “maxime ens” ou “ens realissimus”. Esse entre mais real chama-se “Deus” que é o ápice de todos os graus de perfeição.


5. O argumento teleológico.

O argumento teleológico também é chamado pelos pensadores cristãos como “Argumento do Desígnio. Esses estudiosos argumentam que o desígnio e a formosura evidenciam-se no universo; mas o desígnio e a formosura implicam um arquiteto; portanto, o universo é a obra dum Arquiteto dotado de inteligência suficiente para explicar sua obra. O grande relógio de Estrasburgo tem, além das funções normais dum relógio, uma combinação de luas e planetas que se movem, mostrando dias e meses com a exatidão dos corpos celestes, com seus grupos de figuras que aparecem e desaparecem com regularidade igual ao soarem as horas no grande cronômetro.

Declarar não ter havido um engenheiro que construiu o relógio e que este objeto “aconteceu”, seria insultar a inteligência e a razão humana. É insensatez presumir que o universo “aconteceu”, ou, em linguagem científica, que procedeu “do concurso fortuito dos átomos”!


6. O argumento da eficácia da razão.

A razão humana, com sua extraordinária complexidade e com muitíssimas sutilezas e seus poderes abstratos, comprova a necessidade de admitirmos, em nossa ontologia, o Criador e Planejador desses poderes, sendo, ele mesmo, o Intelecto supremo. A razão humana é apenas uma pequena demonstração da razão divina. Até mesmo as tentativas racionais do homem, par provar que Deus não existe, não passam de demonstrações que Deus verdadeiramente existe, porquanto essas tentativas são um uso e uma exibição da razão, o que, quando devidamente examinado, inevitavelmente nos conduz de volta a Deus. Esse argumento é uma faceta do argumento teológico, discutido acima, no ponto anterior.
Alguns teólogos dividem esse argumento didaticamente em fases. A primeira fase deste argumento é de “causa e efeito”. Ao nosso redor existem efeitos tais como matéria e movimento. Há três alternativas para a sua explicação: (1) eles existem eternamente; (2) surgiram do nada ou (3) foram causados. Vamos examinar essas alternativas em ordem. Primeiro, não é provável que o universo tenha existido eternamente, pois toda evidência indica um universo que está se desgastando. De acordo com a segunda lei da termodinâmica, o sol e as estrelas estão perdendo energia em considerável proporção. Se tivessem existido desde a eternidade, já estariam esgotados. Os materiais radioativos estão perdendo a sua radiação. Os estudos espectográficos das estrelas mostram que todos os corpos estão viajando para fora a partir do centro, indicando um começo. Segundo, dizer que a matéria e o movimento emergiram do nada é uma contradição: “Do nada, nada surge.” Terceiro, a explicação mais razoável é que a matéria e o movimento foram criados num ponto do tempo. Atualmente, a maioria dos cientistas data o universo de maneira variada, entre cinco e vinte bilhões de anos de antiguidade. Alguns propõem uma série de emergências ou um criador impessoal, mas, considerando a existência de inteligências e a grande complexidade da criação, é mais provável que o universo seja obra de um Criador inteligente, como exposto na Bíblia. Não é provável que uma fonte suba mais alto que seu manancial, ou que seres racionais surjam de uma fonte irracional.


7. O argumento moral.

Em sua forma original, esse argumento assevera que o elevado senso de moralidade que algumas pessoas possuem pode ser melhor explicado se supormos eu esse senso se assemelha ao do grande Ser moral. Essa explicação é melhorada que atribuímos tal moralidade a fatores meramente biológicos ou físicos. De conformidade com esse ponto de vista, aceitamos que elevado senso moral se deriva da influência exercida por um Deus santo.

Em suas formas mais complexas, compreendemos que esse argumento mostra que até mesmo o vocabulário da moralidade, que se refere a conceitos como “bondade”, “justiça”, e “conduta ideal” subentende um elevadíssimo Padrão de moralidade, o qual inspira a moralidade no homem, o que por sua vez, é refletido na própria natureza da linguagem humana. Outrossim, o argumento moral, em suas formas mais complexas, afirma que existe na mente humana a intuição de que deve haver uma retribuição apropriada às ações morais dos homens, subentendem que deve haver um juiz capaz de dispensar retribuições na forma de bênção ou punição. Além disso a experiência e a observação humanas demonstram que, nesta existência terrena, a injustiça pode prevalecer e frequentemente o faz, pelo que a injustiça, neste lado terreno da vida, não se cumpre. A razão também nos diz, por conseguinte, que deve forçosamente haver a imortalidade, pois é no “outro lado” da existência que a justiça terá de ser satisfeita. Ora somente o Juiz absoluto pode fazer os ajustamentos necessários para que a justiça repouse sobre todos, através da bênção ou através do castigo.

A este Juiz nós chamamos “Deus”. O raciocínio da pura moral humana requer a existência de Deus. Outrossim, alicerçados em bases bíblicas, como vemos em Rm. 1:19,20, ou como se vê em João 16:8-11, percebemos que esse Juiz transmite pessoalmente aos homens quais sejam as exigências morais deste mundo.

Reiterando toda essa ideia, o homem dispõe de natureza moral, isto é, a sua vida é regulada por conceitos do bem e do mal. Ele reconhece que há um caminho reto de ação que deve seguir e um caminho errado que deve evitar. Esse conhecimento chama-se “consciência”. Ao fazer ele o bem, a consciência o aprova; ao fazer ele o mal, ela o condena. A consciência, seja obedecida ou não, fala com autoridade. Assim disse Butler acerca da consciência: “Se ela tivesse poder na mesma proporção de sua autoridade manifesta, governaria o mundo, isto é, se a consciência tivesse a força de por em ação o que ordena, ela evolucionaria o mundo. ”Mas acontece que o homem é dotado de livre arbítrio e, portanto, pode desobedecer àquela voz íntima. Mesmo estando mal orientada, sem esclarecimento, a consciência ainda fala com autoridade, e faz o homem sentir sua responsabilidade. “Duas coisas me impressionam”, declarou Kant, o grande filósofo alemão, “o alto céu estrelado e a lei moral em meu interior.”

Qual a conclusão que se tira deste conhecimento universal do bem e do mal? Que há um Legislador que idealizou uma norma de conduta para o homem e fez a natureza humana capaz de compreender esse ideal. A consciência não cria o ideal; ela simplesmente testifica acerca dele, registrando a sua conformidade ou não-conformidade. Quem originalmente criou esses dois poderosos conceitos do bem e do mal? Deus, o Justo Legislador! O pecado ofuscou a consciência e quase anulou a lei do ser humano; mas no Monte Sinai Deus gravou essa lei em pedras para que o homem tivesse a lei perfeita para dirigir a sua vida. O fato de que o homem compreende esta lei, e sente a sua responsabilidade para com ela, manifesta a existência dum Legislador que criou o homem com essa capacidade.
Qual é a conclusão que podemos tirar desse sentimento de responsabilidade? Que o Legislador é também um Juiz que recompensará os bons e castigará os maus. Aquele que impôs a lei finalmente defenderá essa lei.

Não somente a natureza moral do homem, como também todos os aspectos da sua natureza testificam da existência de Deus. Até as religiões mais degradadas demonstram o fato de que o homem, qual cego, tateando, procura algo que sua alma anela. A fome física indica a existência de algo que a possa satisfazer. Quando o homem tem fome, essa fome indica que há alguém ou algo que o possa satisfazer. A exclamação, “a minha alma tem sede de Deus” (Sal. 42:2), é um argumento a favor da existência de Deus, pois a alma não enganaria o homem com sede daquilo que não existisse. Assim disse certa vez um erudito da igreja primitiva: “Para ti nos fizeste, e nosso coração estará inquieto enquanto não encontrar descanso em ti.”


8. O argumento baseado na realidade dos milagres.

A ciência não conta com qualquer explicação e nem com qualquer teoria geral que explane as muitas maravilhas extra-ordinárias que se verificam neste mundo. Somente a verdade religiosa pode explicar tais fenômenos. O princípio religioso afirma a existência de Deus como o grande poder que há por detrás dos milagres. Existem leis mais elevadas do que aquelas que são explicadas pela ciência humana, e que podem ultrapassar as supostas limitações, impostas pela ciência natural. Deus é controlador das leis cósmicas, e, se assim quiser fazer; pode agir contrariamente a elas, fazendo intervenção, ultrapassando-as ou utilizando-se de leis superiores a elas, a fim de produzir acontecimentos que desafiam qualquer explicação “lógica”, de conformidade com a lógica científica.


9. O argumento derivado da autoridade.

Os livros sagrados, as experiências místicas que dão conteúdo que dão conteúdo as esses livros sagrados, a tradição histórica da igreja cristã, os escritos e predições orais dos profetas, o cumprimento dessas suas profecias, etc., mostram-nos que existem “autoridades” de natureza religiosa, o que comprova a existência de um Deus que nos transmitiu a autoridade apropriada para representar a sua própria pessoa.


10. O argumento baseado na experiência religiosa.

A experiência religiosa, como regeneração, e as demais experiências místicas, como as curas, diversas experiências psíquicas, ou milagres, etc., provam que deve haver uma realidade na fé religiosa, cujo ponto mais elevado é o Ser supremo que denominamos “Deus”, o qual, também, é a fonte originária válida de toda a experiência religiosa autêntica.

Além destes ainda existem uma série de outros.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Suposto ossuário de Tiago, irmão de Jesus, achado em Jerusalém pode ser verdadeiro, dizem peritos



Ela pesa 25 quilos. Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura. E está, indiretamente, no banco dos réus de um tribunal de Jerusalém desde 2005.

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A discussão em torno de uma caixa mortuária com os dizeres “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” nasceu em 2002, quando o engenheiro judeu Oded Golan, um homem de negócios aficionado por antiguidades, revelou o misterioso objeto para o mundo. A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento. Conhecido popularmente como o caixão de Tiago, a peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA).

Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio. No mês passado, porém, o juiz Aharon Far kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. Também recomendou que o IAA abandonasse a defesa de falsificação da peça. “Vocês realmente provaram, além de uma dúvida razoável, que esses artefatos são falsos?”, questionou o magistrado. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.

Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.” O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.

Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em araimaco seria forjada. Depois, mudaram de ideia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso “irmão de Jesus” – apenas ele seria falso, afirmaram.

A justificativa é de que, naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo, também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. “A inscrição atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. Como se Jesus já fosse um pop star naquela época”, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de 200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga. “Eles perderam o caso, não há dúvida”, comemorou Golan.

O ossuário de Tiago, que chegou a ser avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, é tão raro que cerca de 100 mil pessoas esperaram horas na fila para vê-lo no Royal Ontario Museum, no Canadá, onde foi exposto pela primeira vez, em 2002. Agora que a justiça dos homens não conseguiu provas contra sua autenticidade, e há chances de ele ser mesmo uma relíquia de um parente de Jesus, o fascínio só deve aumentar.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Darlene Zschech sai do Ministério de Louvor Hillsong


Famosa pastora e líder do ministério Hillsong, Darlene Zschech anunciou sua saída da Hillsong Church. Ela aceitou um convite para ser pastora presidente de outra igreja, a Church Unlimited.

Darlene ficou famosa e levou sua igreja a ter reconhecimento mundial ao assumir a liderança do ministério de louvor. Com Darlene o Hillsong rodou o mundo e lançou enormes sucessos, a partir dessa fama nasceram outros ministérios de louvor dentro da igreja e suas filiais, com destaque para Hillsong United e Hillsong London.

O anúncio foi feito nesta semana em nota oficial dos pastores presidentes da Hillsong Church, Bobbie e Brian Houston:

Queridos amigos,

Hoje, Domingo 24 de OUtubro, está sendo anunciado na Church Unlimited da Costa Central de NSW e simultaneamente na Hillsong Church, que Mark e Darlene Zschech foram convidados e que aceitaram os papéis de Pastores Seniors da Church Unlimited, iniciando no dia 23 de Janeiro, 2011.

Darlene e seu marido também divulgaram uma nota oficial:

Temos tido maravilhosos 25 anos na Hillsong Church e somos eternamente gratos por tudo o que Deus tem feito, por Brian e Bobbie e todo o time por sua liderança e amizade. Mas agora entramos num novo capítulo, estamos incrivelmente honrados e MUITO animados para tomar frente dessa ótima oportunidade de servir as pessoas da Costa Central e a todos da Church Unlimited. Estamos entrando no que acreditamos que seja uma maravilhosa e frutificante estação. Ainda que Darlene continuará em seus diversos papéis no ministério de louvor e eu em missões e meios de cominação em um mundo em desenvolvimento, temos sempre sido pessoas da igreja local. Sentimos que Deus foi antes de nós em todos os caminhos possíveis, há muitas estórias de milagres nessa jornada e nós não conseguimos acreditar o quão perfeitamente isso combina conosco e nossa família. Estamos cheios de uma esperança saudável e uma visão forte assim como ansiamos ver o propósito de Deus e planejamento para as pessoas nesse lugar. É modesto e sufocante ser parte disso.

Brian Houston, pastor presidente da Hillsong Church, também comentou a saída:

Mark e Darlene têm sido uma bênção enorme para a igreja Hillsong e eles vão se mudar para esse novo papel com o total apoio de ambos os presbíteros da Igreja Hillsong e Bobbie e eu, pessoalmente. Há 25 anos a família Zschech tem sido uma parte integral de nossa igreja e ao mesmo tempo que fará muita falta, sentimos como se este fosse um bom e oportuno passo para eles.

Chamamos Darlene para continuar sendo parte dos projetos no time Hillsong praise & worshipto com seu marido, Mark, a continuarem envolvidos com a Conferência Hillsong. Oramos para que coisas grandes aconteçam no futuro”.

Estamos animados sobre o futuro de ambas Church Unlimited e Hillsong Church e agradecemos a Deus pela parte que todos nós somos no Corpo de Cristo, em volta do mundo.

Ainda não foi anunciado se Darlene continuará com sua carreira solo como cantora, se irá lançar algum ministério de louvor na Church Unlimited ou se dedicará apenas ao pastorado.

Fonte: Portal DT / Gospel+